Embira-de-sapo, envira, piaca, embira do brejo, rabo de macaco, cabelouro, carrancudo, embira-de-macaco, embiradanta, óleo-amarelo, embira-de carrapato, pau-carrapato, embira-branca, feijão-cru, imbira-de-caboclo, imbira-de-sapo, pau-luiz, árvore-da-chuva, rabo-de-bugio, rabo-de-mico, caneleira-parda, gonovira, gonovira pintada e timbó-carrapateiro.

Planta nativa da América do Sul, ocorre de forma natural no Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil é comum em todas as regiões, ocorrendo desde o Acre até o Rio Grande do Sul. Essa espécie é uma pioneira ou secundária inicial, encontrada em capoeiras e em pastagens, em margens de estradas e em lagoas, onde apresenta porte e pubescência mais densa. Contudo, pode eventualmente ocupar o estrato superior de florestas secundárias.

A madeira é empregada em construção civil e usada também na fabricação de cabos de ferramentas e de peças torneadas, em caixotaria e em dormente, também usada como lenha na Bahia. Para fins paisagísticos é uma espécie muita bela, cujas flores são perfumadas e muito vistosas. Podem ser aproveitadas para fins ornamentais, além de plantios com finalidade ambiental. Para fins de recuperação ecológica, ela se destaca pois é adaptada a terrenos de baixa fertilidade química e secos, sendo recomendada para plantio em áreas degradadas de preservação permanente. Adapta-se também a solos úmidos, tolerando inundações periódicas.

Nome científico: Lonchocarpus cultratus (Vell.) A.M.G.Azevedo & H.C.Lima

Família botânica: Fabaceae

Origem: Nativa da América do Sul

Floração: Setembro-Dezembro

Frutificação: Junho-Agosto