Arabutã, brasilete, árvore-do-brasil, ibirapitanga, ibiripitinga, imirá-piranga, muirapiranga, orabutã, pau-pernambuco, pau-rosado, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, sapão. Na Europa, é conhecida com o nome de brazil-wood e pernambuco wood. Os índios a chamavam, em tupi, ibirapitanga (madeira-vermelha). Já em 1503, documentos registravam o nome Brasil para referir-se às terras.

Planta nativa do Brasil, típica da Mata Atlântica, mas especificamente, Floresta Ombrófila Densa do Litoral, desde o Rio Grande do Norte ao Estado do Rio de Janeiro. Em geral, tolera a variação altitudinal de 10 a 320 m de altitude, no entanto, já foi registrada em altitudes variando entre 500 e 600 m.

Usada em construção civil, em ripa, caibro, tabuado, carpintaria, móveis, tornearia, mourões e em dormentes, com duração média de 20 anos. Atualmente, sua madeira é muito utilizada na fabricação de instrumentos musicais, principalmente, na confecção de arco de violino, por apresentar muita flexibilidade. Embora em pequena escala, o pau-brasil ainda hoje é exportado para a Alemanha, para uso na fabricação de arco de violino. A partir do tronco extrai-se um corante vermelho denominado brasiliana/brasileína, que foi muito empregado no tingimento de tecidos da nobreza, utilizado também na fabricação de tintas para escrita. Na arborização urbana, por suas características ornamentais, é indicada para parques, praças, jardins, e para fins medicinais, tem sido usada para Câncer, diabetes e cólicas.

Nome científico: Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima & G.P.Lewis

Família botânica: Fabaceae

Origem: Nativa do Brasil

Floração: Dezembro-Julho

Frutificação: Junho-Outubro